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‘À Caça de Harry Winston’ de Lauren Weisberger não passa nem perto da leitura agrável de ‘O Diabo Veste Prada‘. A história gira em torno de três amigas, moradoras de Nova York, que estão se aproximando dos 30 anos e passam por fases diferentes de vida. Emmy está solteira, não por vontade própria e não se vê sem ter um relacionamento sério. Leigh aparentemente tem uma vida de sucesso! Acabou de comprar o apartamento dos sonhos, está prestes a se casar com o homem ‘perfeito’ e tem uma carreira promissora no mercado editorial. Já Adriana é a filha de uma ex modelo brasileira. Ela usa e abusa de seu charme brasileiro, mas tem medo de que sua beleza seja passageira. Durante um jantar Emmy e Adriana se comprometem a mudar totalmente suas vidas em um ano. Leigh fica de fora mas mesmo sem querer acaba entrando no ‘pacto’.

– Aos três prodígios sem brilhantes nos dedos. Que nós sejamos tão prodigiosas quanto somos, mas não tão sem aliança daqui a trinta anos.

O livro começa com uma narrativa meio parada e enfadonha. Nem dá pra acreditar que foi escrito pela mesma autora do ‘Diabo Veste Prada’. Mas conforme a história vai se desenrolando a leitura flui melhor. A personagem Adriana é bem estereotipada, como a brasileira que fica o dia todo sem fazer nada, a não ser ir em salões e festas. Além de conquistar qualquer homem quando quer. Ela foi a personagem que menos gostei, teve uma altura do livro que me simpatizei um pouquinho com ela, mas foi bem passageiro. Já Emmy e Leigh são mais interessantes. Leigh é toda cheia de neuroses e manias esquisitas, e Emmy é a romântica incorrígivel. Apesar das diferenças todas no final querem conquistar um anel, e nada menos que um Harry Winston. Não foi o pior livro que já li, nem tampouco o melhor. Uma leitura razoável.