Correria total, por isso meu blog está meio abandonado (taaadinho). Mas é por uma boa causa e vou contar agora pra vocês. Já fiz vários posts aqui sobre livros e deixei meio que explicito o quanto amo ler. E dessa paixão por leitura surgiu uma ideia, e essa ideia gerou uma parceria com mais duas amigas. Assim ‘nasceu’ o TriBooks, um blog pra falar de livros e assuntos relacionados. Junto com a Ro e a Maju, iremos ter um espaço todo especial pra falar a vontade desse ‘caso’ de amor com os livros. Estamos MEEEEGA empolgadas com o projeto. Claro que não vou abandonar o Caça Palavras, mas vou dividir meu tempo entre ele e o TriBooks. Temos um perfil no twitter também (@Tri_Books).
Delegação brasileira na cerimônia de abertura do Pan
Nem sou muito ligada em esportes. Sou daquelas que veste a camisa de torcedora na época de Copa do Mundo, Campeonato Brasileiro e Paulista, se meu time for pra final. Ontem a noite minha tia ligou a TV pra ver a ginástica rítmica nos Jogos Panamericanos de Guadalajara e sentei pra ver junto.
Não é que aquele sentimento de torcida me contagiou e fui pega de surpresa torcendo junto. E hoje novamente eu estava vibrando nas competições e fazendo pensamento positivo pro Brasil faturar muitas medalhas de ouro. Os esportes que gosto de acompanhar são: natação, vôlei, ginástica rítmica, nado sincronizado e atletismo. Vale relembrar que a Record investiu pesado na divulgação dos jogos e que está com uma equipe bem legal de comentaristas.
O domingo foi de comemorações pros brasileiros. Na competição por equipes da ginástica rítmica, as meninas conquistaram o ouro. A apresentação foi linda, de arrepiar. Outro show foi a participação de Cesar Cielo, que faturou duas medalhas douradas, uma nos 100m livre e outra com o revezamento 4x100m livre. E ainda teve a dobradinha dos Felipe’s (França e Lima) nos 100m nado peito, com ouro e prata.
Fechando a noite o vôlei feminino venceu o Canadá por 3 sets a 0, e Jaqueline que sofreu um acidente num choque contra Fabi recebeu alta hospitalar. O Brasil está em segundo lugar no Quadro de Medalhas: com 5 ouros, 5 pratas e 3 bronzes.
Fui praticamente empurrada para assistir ‘Apollo 18‘. Minha amiguinha super fofa e linda, que sabe que eu sou MEGA MEDROSA, nem me contou do que se tratava e eu bem boba fui achando que era alguma ficção científica boba. Quando chegamos no cinema percebi que havia algo esquisito pairando no ar, e não era a pipoca que estava estragaMUAAAAA. Falam que ‘Apollo 18’ é estilo ‘Bruxa de Blair’ e que não mete medo em ninguém. Eu tive medo, em ambos os filmes. Coincidência ou não, essa mesma amiga me fez ver ‘A Bruxa de Blair’ e nós duas gritamos o filme todo e depois dormimos com a porta do quarto aberta e a luz BEEEEM acesa. Agora a cena se repetiu. Sorte que o cinema estava as moscas e eu pude gritar a vontade. Fechei os olhos, tampei com o pacote de pipoca e berrei bastante com todas aquelas cenas esquisitas. Se o propósito do filme fosse meter medo, pelo menos comigo surtiu efeito (acho que com a Ro também). Eu não posso e nem quero ver fotos de ônibus espacial nem nada a ver com astronomia tão cedo.
Elas não estavam sozinhas...
SINOPSE: Oficialmente, a Apollo 17 foi a última missão tripulada à Lua, tendo sido lançada em 17 de dezembro de 1972. Só que, um ano depois, foi enviado ao satélite uma missão sigilosa, a Apollo 18, financiada pelo Departamento de Defesa dos Estados Unidos. Apenas dois astronautas foram enviados e ambos não sabiam o que estavam por enfrentar. Quando um deles encontra um capacete rachado em pleno solo lunar eles percebem que há algo de errado ali. (Adoro Cinema)
Crianças são presentes divinos e devem ser tratadas como tal….
Todo esse clima de Dia das Crianças no Facebook com o povo colocando fotos dos desenhos que gostavam me deu uma saudade enorme da minha infância. Era bom demais não ter que me preocupar com meu peso, nem com as roupas que teria que usar, nem quando começar a trabalhar. As únicas coisas complicadas nos relacionamentos era quando ficava de castigo ou brigava com alguma amiguinha ou amigo. Alegria era comer bolo de chocolate, brincar na rua com os vizinhos e tomar banho de mangueira. A facilidade de dizer ‘Eu te Amo‘ pras pessoas ao meu redor era tão grande, e hoje muitas vezes ela fica entalada na minha garganta. É importante crescer com certeza, mas perdemos muito neste processo. A pureza, a sinceridade, aquele brilho nos olhos e a alegria nas coisas mais simples da vida.
Com minha mãe e irmã (que estava quase chegando)
Sempre que me recordo da minha infância sinto saudades. Mas aquela saudade boa, de um tempo que valeu a pena de verdade. Cresci numa cidade pequena e minha casa ficava cercada por duas praças. Todos os dias eu saía pra brincar com os vizinhos. Andava de bicicleta (levei vários tombos), pulava elástico, amarelinha, pega-pega e esconde-esconde. Amava brincar de casinha. Minha mãe montava umas cabanas enormes no quintal com lençóis, juntava as amiguinhas e brincava até o pôr-do-sol. Quando cresci um pouco eu gostava de brincar de barbie. Me lembro até hoje do Dia das Crianças que ganhei minha primeira barbie verdadeira, a alegria não cabia em mim.
Minha primeira barbie era igualzinha essa
Tinha um joguinho de cozinha da Bankuka (Bandeirante), bonecas Chuquinha da Estrela e um carrinho de bonecas como este
Além de brincar eu também gostava de assistir TV. Um dos meus canais favoritos era a Cultura, sem sombra de dúvida. Também tinham os desenhos como Picapau, ‘Get Along Gang’, Tom & Jerry, Os Muppets e vários outros.
O Mundo de Beakman e um seriado do Mario Bros que eu sempre assistia
Uma paixão que adquiri quando pequena foi a da leitura. Todas as semanas eu estava na biblioteca municipal. Monteiro Lobato e A série Vagalume foram livros que marcaram muito essa época. Outra série que li alguns livros foi Taquara Póca. Eu realmente viajava durante a leitura, pensando como era o cenário, os personagens, em como eles se sentiam.
Os filmes que passavam a tarde também era sagrados.
Ser criança é bom demais! O engraçado é que tem coisas que mesmo depois que crescemos nós continuamos gostando.
Me avisaram alguns dias atrás que o inverno em Bauru é seco. Só que na verdade é quente (BEEM QUENTE), com alguns dias de frio e sem NADA de chuva. Poucas gotas, quando elas decidem dar o ar da graça. Não estava aguentando mais o tempo desse jeito. Atacam todas as ‘ites’ possíveis (rinite, sinusite, bronquite etc) e todos esforços pra melhorar são mínimos. Ainda tem aqueles engraçadinhos que colocam fogo no lixo ou em folhas num terreno baldio. Não sei o que uma pessoa dessa tem na cabeça. A grama que já nem se lembra de que um dia foi verde, agoniza no meio do fogo, junto com todos nós. Aqui perto de casa vivem fazendo isso, e quando tentamos denunciar a policia disse que não pode fazer nada. Os bombeiros só aceitam a denúncia se for feita pessoalmente no Corpo de Bombeiros. Então, tudo fica por isso mesmo.
Depois de tanto tempo nessa situação quente e desconfortável e clamando fervorosamente por chuva, eis que ela chegou. As nuvens vieram tímidas e foram se agrupando aos poucos. Nem deu pra ver o pôr-do-sol porque o céu estava bem carregado, de um cinza escuro. Fiquei quieta, com medo de expressar minha alegria e espantá-la. Enquanto me arrumava pra sair com minha mãe, escutei o som a tanto esperado. A musicalidade dela me comoveu e encheu de alegria. Foi como se eu tirasse pó da minha alma, lavasse ela todinha e me refrescasse tanto por fora quanto por dentro. Senti uma felicidade tão grande que se não estivesse de saída teria improvisado uns passos de ‘Cantando na Chuva’ no meu quintal. O fim de semana foi fechado com chave de ouro quando escutei a chuva hoje, e dormi embalada por ela. Meus maiores votos são para que ela continue por aqui por uma semana pelo menos, pra compensar o tempo todo que esteve longe.